É possível pedir R$ 30 mil aos bancos sem a necessidade de pagar taxas de juros típicas de empréstimos ou financiamentos. Descubra como a nova modalidade funciona.
O valor de R$ 30 mil pode ajudar os consumidores em muitos aspectos. É possível trocar de carro, estudar ou até realizar uma viagem dos sonhos.
Juntar essa quantia pode ser demorado, ao mesmo tempo que pedir emprestado ao banco implica em juros altos. Nesse contexto, surge o consórcio, uma opção que libera crédito, sem a cobrança de juros.
Por mais que seja popular, é necessário entender que a opção pode trazer alguns riscos aos consumidores. Existem casos, que o empréstimo tradicional é o melhor caminho, de acordo com especialistas.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil? Veja a simulação
Consórcio é uma forma de compra planejada em grupo. As pessoas se unem para formar uma “cesta” e, mensalmente, contribuem com um valor. Periodicamente, ocorre um sorteio ou uma carta de crédito que permite ao participante adquirir o bem desejado.
Esse modelo é conhecido por não envolver juros, mas sim taxas de administração. O valor recebido, é chamado de carta de crédito e pode ser R$ 10 mil, R$ 30 mil, R$ 5 mil, entre outros.
Como o consórcio funciona?
O consórcio funciona por meio da união de um grupo de pessoas com o mesmo objetivo. Cada membro paga uma mensalidade e, ao longo do tempo, um ou mais participantes são contemplados com a carta de crédito.
Essa carta pode ser utilizada para adquirir o bem, como veículos, imóveis ou serviços. As contemplações ocorrem por sorteios ou lances, que podem antecipar a aquisição.
Tipos de consórcio
Existem diversas modalidades de consórcio, cada uma adaptada a diferentes necessidades. Alguns tipos incluem:
- Consórcio de imóveis;
- Consórcio de veículos;
- Consórcio de serviços;
- Consórcio de equipamentos.
Essas opções permitem que os participantes escolham o que melhor se adapta ao seu perfil e objetivo.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
Ao simular um consórcio de R$ 30 mil com uma taxa de administração de 10% em um período de 48 meses, o total a ser pago seria de R$ 33 mil. As parcelas mensais seriam de aproximadamente R$ 687,50.
Essa simulação considera o valor total do consórcio e as taxas envolvidas, proporcionando uma visão clara do compromisso financeiro. Contudo, esses dados podem variar de acordo com a administradora do consórcio.
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Afinal, qual é a pegadinha do consórcio?
Embora o consórcio ofereça vantagens, é importante estar ciente dos riscos. O principal risco é a possibilidade de não ser contemplado no período desejado, o que pode atrasar a aquisição do bem.
Além disso, a inadimplência pode levar à perda de valores já pagos. É essencial avaliar sua situação financeira antes de aderir.
Em alguns casos, pode ser necessário fazer lances altos para ser contemplado mais rapidamente. Essas questões devem ser consideradas ao optar por essa modalidade.
Qual é a diferença entre consórcio e financiamento?
A principal diferença entre consórcio e financiamento é a forma de aquisição do bem. No consórcio, você não paga juros, mas sim taxas de administração, e a aquisição depende de sorteio ou lance.
No financiamento, você recebe o valor do bem imediatamente, mas paga juros sobre o montante financiado.
Simulação de um financiamento de R$ 30 mil
Ao simular um financiamento de R$ 30 mil com uma taxa de juros de 15% ao ano em um prazo de 48 meses, o valor total a ser pago seria de aproximadamente R$ 42.210.
As parcelas mensais seriam em torno de R$ 880, com juros inclusos. Essa simulação ilustra o comprometimento financeiro que o financiamento pode trazer.
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